A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) abriu concorrência pública para a contratação de empresa, a fim de elaboração do projeto de recuperação e modernização da linha ferroviária, no trecho de 23,1 quilômetros, entre Natal e Extremoz, a um custo estimado de R$ 1,99 milhão. As propostas devem ser entregues às 10 horas do dia 5 de dezembro, na sede da CBTU, no Rio de Janeiro.
O superintendente regional da CBTU, João Maria Cavalcanti, informa que a empresa vencedora da licitação, terá de apresentar garantia de execução dos serviços no valor de 5% do total do contrato, cuja vigência será de 270 dias, contados a partir da data de sua assinatura.
Após a entrega do projeto, a CBTU deverá abrir licitação para a sua execução e implantação do sistema de Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs), num prazo de 40 meses, que vão substituir gradativamente o sistema antigo de transporte ferroviário em Natal.Antes mesmo da implantação total do VLT, Cavalcanti explica que a CBTU ainda deverá substituir as velhas locomotivas, que são dos anos 70 e estão em uso, por novas máquinas.
Pela previsão da CBTU, até maio ou junho a Superintendência dos Tranportes Urbanos (STU) em Natal deverá colocar em fase de testes o primeiro Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), de um total de 12 que estão sendo fabricados em Barbalha (CE). “A partir daí vamos receber um veículo a cada dois meses”, estimou ele.
De acordo com o edital de licitação, embora o estudo vise apenas a primeira etapa da implantação do VLT, a empresa contratada também fará estudos operacionais sobre todo o percurso de 56,2 km, que incluem, ainda, o trecho de 17,7 km da linha Sul (Natal/Parnamirim) e ainda 17,2 km do trecho entre Extremoz e Ceará-Mirim, que é o complemento da linha Norte.
A empresa deverá fornecer uma simulação de marcha para todo o trecho operacional de 56,2 km, nos dos sentidos de tráfego. “A previsão do intervalo entre uma viagem e outra é de 15 a 20 minutos”, explicou Cavalcanti.
Afora esse projeto, Cavalcanti já confirmou que já estão no pátio da CBTU, na Ribeira, cerca de 17 mil dormentes de concretos, dos quais dois mil já foram usados, na substituição do equiopamento de madeira: “O trabalho é lento, porque a gente não pode parar com o tráfego dos trens”, afirmou o superintendente.
Fonte: Tribuna do Norte, 13/11/2013
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