Memórias da Leopoldina

A Estrada de Ferro Leopoldina, primeira ferrovia implantada no estado de Minas Gerais foi o tema da palestra da Academia Ferroviária de Letras – ALF realizada na manhã do dia 13 de agosto na sede da Associação de Engenheiros Ferroviários – AENFER.

A poeta e acadêmica Amélia Luz fez uma homenagem ao tema escolhido recitando poemas históricos que relatam a chegada o trem enaltecendo a Estrada de Ferro Leopoldina.

Logo após sua apresentação, o diretor da AFL Victor José Ferreira convidou para contar um pouco da história da Estrada de Ferro Leopoldina o professor e historiador José Mauro P. Silveira. Para discorrer sobre o assunto, o professor pesquisou e conseguiu um apanhado de informações que o ajudou a contar a história fazendo uma comparação do que era a região da zona da mata mineira antes e depois da ferrovia, em meados do século XIX.

O que ficou claro em suas pesquisas é que a Estrada de Ferro Leopoldina foi um grande empreendimento para a região e muitas cidades surgiram em função da ferrovia.

Fazendeiros e comerciantes de café eram os principais incentivadores. Acostumados até então a transportar seus produtos por tropas de mula, a ferrovia desenvolvia um tráfego bastante intenso de mercadorias, com predominância do café e de passageiros. Mas com a crise do café a ferrovia começou a ter problemas e a quantidade de passageiros não era suficiente. Segundo José Mauro, até a década de 1950, a Estrada de Ferro Leopoldina tentava sobreviver.

Após sua apresentação, o professor recebeu certificado pela sua brilhante participação que foi entregue pelo presidente da Associação dos Engenheiros da Estrada de Ferro Leopoldina Almir Gaspar.

Com a criação da RFFSA em 1957, a Estrada de Ferro Leopoldina foi nela incluída, passando em 1968 a ser conhecida como 7ª Divisão Leopoldina. Na década de 1970 foi incorporada à Superintendência Regional Rio de Janeiro-SR3, como Superintendência de Produção Campos-SP3.2. Posteriormente foi transformada em Superintendência Regional Campos-SR8, permanecendo como tal até 1996, quando, dentro do programa de desestatização da RFFSA, iniciou-se a concessão da malha Centro-Leste, que incluía as linhas da antiga Estrada de Ferro Leopoldina, para a Ferrovia Atlântica”. (Fonte extraída da Internet: serraverdeexpress.com.br)

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