No início de novembro, o Fundo Soberano de Abu Dhabi, Mubadala, assumiu a operação do Metrô do Rio de Janeiro. A troca de comando, avaliada em R$ 1,8 bilhão, fez os novos donos do metrô assumirem a dívida da Invepar e com os fundos de pensão por ações do Metrô Rio e do Metrô Barra, concessionárias que administram o sistema metroviário carioca.
Porém, segundo o jornalista Lauro Jardim divulgou no Jornal O Globo, este é apenas um primeiro passo, pois os fundos Mubadala e Farallon têm planos ambiciosos para o setor e estão montando uma empresa de mobilidade urbana.
“O metrô será apenas uma das pernas [da empresa]. Em breve, aquisições serão anunciadas”, disse em sua publicação no jornal.
Metrô Rio
Antes da pandemia, o Metrô carioca transportava 900 mil pessoas por dia, número que chegou a cair 80% no começo da crise da Covid-19. Agora a redução de passageiros situa-se na faixa de 45%-50% em relação ao período pré-pandemia. Em 2019, o Metrô Rio faturou cerca de R$ 1 bilhão, número que caiu para R$ 600 milhões em 2020.
“A incorporação do Metrô Rio e Metrô Barra ao portfólio se encaixa perfeitamente à nossa estratégia de transformar empresas que se encontram em um contexto complexo. Estes investimentos têm uma boa perspectiva de recuperação operacional e rentabilidade no longo prazo, mesmo diante do atual cenário econômico. Além disso, estas aquisições consolidam cada vez mais nossa experiência com ativos dessa natureza”, disse, em nota, Oscar Fahlgren, presidente do Mubadala Capital no Brasil.
Fonte: Diário do Rio.com, 29/11/2021
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